Luiz Claudio da Costa | Curador
Luiz Claudio da Costa é curador-pesquisador. Foi responsável pelas exposições Paisagem e extremos (CCJF, Rio de Janeiro, 2012), Cidade e desaparecimento (CCJF, Rio de Janeiro, 2011), Tempo-Matéria (MAC-Niterói, 2010) e co-curador da exposição Carlos Zilio: paisagens 1974-1978 (Galeria Candido Portinari, UERJ, 2011). Atualmente, desenvolve a pesquisa Arte e precariedade na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Idealizador do Canal de conversas com artistas, Arte e precariedade, hospedado YouTube. Professor Associado do Instituto de Artes da Uerj, atuando nos cursos de Graduação e no Programa de Pós-graduação em Artes (PPGARTES/Uerj). É bolsista Produtividade/CNPq, Prociência/Uerj/Faperj e Cientistas do Nosso Estado/Faperj. Publicou os livros A gravidade da imagem: arte e memória na contemporaneidade (Quartet, 2014), Cinema brasileiro (anos 70-70), dissimetria, oscilação e simulacro (7 Letras, 2000) e A condição precária da arte: corpo e imagem no século XXI (Relicário, 2022). Foi editor responsável pelas coletâneas Narrativas, ficções, subjetividades (em parceria com Sheila Cabo Geraldo – Quartet, 2012), Dispositivos de registros na arte contemporânea (Contra Capa, 2010). É doutor pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com bolsa do CNPq e pós-doutor pela Université de Paris 1-Sorbonne com bolsa da Capes.
Ana Emerich
Artista visual e sonora, com pesquisas que articulam imagem, perspectivas conceituais, topologias da escuta, gravação em campo e práticas de arquivo no território da arte contemporânea. Suas criações têm sido apresentadas em exposições, projetos editoriais e espaços cênicos, entre os quais: Museu de Arte do Rio (MAR); Museu Histórico Nacional; Prêmio Rumos ltaú Cultural; Dystopie Sound Art Festival (Berlin); Rádio Tsonami (Valparaíso); SomaRumor – Arte Sonora em Latinoamerica; USF Verftet Gallery (Bergen); Casa França-Brasil; Editora NAU; Editora Circuito; Sesc Copacabana, Bienal Internacional de Dança do Ceará; Cena Agora ltaú Cultural, Galeria Note (Lisboa). Atuou como regente à frente de orquestras e coros. Coordenou projetos musicais na Fundação Osesp e Orquestra Petrobras Sinfônica. Atualmente, participa de residências artísticas e desenvolve trabalhos comissionados. Seu projeto mais recente – MAPA – reúne arquivos sonoros, agrotóxicos e fotografias em um terreno de montagens, articulações críticas e fabulações. É bacharel em música/regência (Unicamp-Fapesp), mestre em arte e cultura contemporânea (Uerj-Faperj) e doutoranda do Programa de Pós-graduação em Artes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (PPGartes-Uerj) com bolsa Capes. Professora no lartUerj (2022), professora convidada na pós-graduação lato sensu em artes da cena e da imagem da PUC Rio, integra a equipe editorial da Revista Concinnitas.
Christus Nóbrega
Artista plástico, seus trabalhos investigam as relações entre lugar, memória, corpo e ficção, recorrendo à poética da alteridade e a métodos da viagem e da residência artística. Dentre suas exposições individuais mais recentes destacam-se Dragão, Floresta, Abundante (25a Bienal de Curitiba, 2018; CCBB, Belo Horizonte, 2018 e CCBB, Brasília, 2017) e Labirinto (CCAS, Canberra, 2019; Artisan, Queensland, 2018 e Palácio das Artes, Belo Horizonte, 2017). Vem apresentando sua obra em mostras coletivas em diversos espaços brasileiros a exemplo do Museu Nacional da República (Brasília), Centro Cultural Correios (Brasília e São Paulo), Caixa Cultural (Rio de Janeiro), MAR (Rio de Janeiro) e Estação das Artes (João Pessoa). Integra em acervos e coleções particulares e institucionais a exemplo da Fondation Cartier (Paris), MAR e Museu Nacional da República (Brasília). Recebeu os prêmios Petrobras Cultural (2005 e 2009), Programa de Residência Artística do Ministério das Relações Exteriores do Brasil (2015 e 2018), Programa de Patrocínio do Centro Cultural Banco do Brasil (2017). Foi indicado para o Prêmio Investidor Profissional de Arte (Pipa, 2017 e 2019). Graduou-se em design pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). É mestre e doutor em arte pela Universidade de Brasília (UnB). É pesquisador e professor da UnB. Representou o Brasil na China (2015) e na Austrália (2018) pelo Programa de Residência Artística do Ministério das Relações Exteriores do Brasil.
Cristiana Miranda
Cineasta experimental, investiga atualmente os lugares de memória da história colonial no Brasil, procurando no gesto da revelação manual a emergência dos traços do passado. Para a realização do filme A Hidra do Iguaçu, da série que inclui, ainda, Tantas Vozes no Silêncio do Agora e Sobre Aquilo Que Nos Diz Respeito, viajou para Luanda em busca dos vínculos entre Angola e Brasil. Em 2017, foi agraciada com uma pequena retrospectiva de seus filmes na Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-Rio), Pequenos Poemas – Filmes de Cristiana Miranda. Dentre os festivais de que participou destacam-se Mientrastanto CINE (Montevidéu, 2021 e 2020), Mostra Strangloscope Cinema Experimental (Florianópolis, 2021), Festival Internacional de Cinema (Rio de Janeiro, 2019, 2020 e 2021), Festival de Cine Cámara Lúcida (Quito, 2020). Crossroads Film Festival, San Francisco Museum of Modern Art (San Francisco, EUA, 2019 e 2017), Experiments in Cinema (Albuquerque, EUA, 2019), XIX Función Cinema Cínico (Buenos Aires, 2019), Alchemy Film & Art Festival (Hawick, Escócia, 2019). De outras cidades nas quais já apresentou seus filmes sobressaem Tiradentes, Belo Horizonte, Toulouse, Paris, Albuquerque, Melbourne. Tem graduação em sociologia pela PUC-Rio, mestrado em comunicação (PPCom-UFRJ), doutorado em artes pelo PPGartes-Uerj. É pesquisadora, curadora responsável pela mostra anual Dobra – Festival Internacional de Cinema Experimental (Rio de Janeiro) e restauradora de cinema da Cinemateca do MAM-Rio. Atualmente é professora de cinema das Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha).
Floriano Romano
Artista contemporâneo que utiliza o som em suas instalações, objetos e ações urbanas desde 2002, sua produção parte do imaginário e do texto para diversas abordagens sobre o som nas artes visuais. Seus trabalhos abrangem a radioarte, a poesia sonora e a performance. A cidade e a memória são recorrentes em sua obra, assim como o ato de caminhar e sua experiência sensível. Dirigiu o programa “Oinusitado”, na Rádio Madame Satã (2002-2004), Rio de Janeiro. Fez transmissões sonoras pela Rádio WKCR, Columbia University, Nova York (2004), Rádio Student, Liubliana, Eslovênia (2006), Rádio Ressonance FM, Londres (2008), Rádio MEC-FM, Rio de Janeiro (2005-2007). Dentre suas exposições mais recentes destacam-se O Rio dos Navegantes (MAR, Rio de Janeiro, 2019), Arte para Sentir (Caixa Cultural, São Paulo, 2018), Errância (CCBB, Rio de Janeiro, 2015), Sonar (Casa de Cultura Laura Alvim, Rio de Janeiro, 2013). Participou de diversas mostras individuais e coletivas no Museu Nacional da República (Brasília), Galeria Mario Schenberg (São Paulo), Museu da Universidade de São Paulo (São Paulo), Museu Vale (Vila Velha). Foi contemplado com os prêmios CCBB Contemporâneo (2015), Marcantonio Vilaça (2012 e 2015), Projéteis de Arte Contemporânea/Funarte (2012), Prêmio Interações Estéticas/Funarte, 2009. Graduou-se em artes pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (EBA-UFRJ), por onde se tornou mestre e doutor na mesma área e de onde é hoje professor.
Leila Danziger
Artista e poeta, suas produções articulam arte, história, memória e esquecimento; imagem e escrita; arte e mídia. Entre suas exposições individuais recentes estão Descer da Nuvem (Museu Judaico de São Paulo, 2022), Navio de Emigrantes (Caixa Cultural, São Paulo, 2019) e Ao Sul do Futuro (Museu Lasar Segall, São Paulo, 2018). Entre as mostras coletivas destacam-se Lands, Real and Imagined: Women Artists Respond to the Art and Travel Writings of Maria Graham (Otterbein University, Westerville, EUA, 2022); On the Shoulders of Giants (Galeria Nara Rosler, Nova York, 2021), MemoriAntonia (Centro Maria Antonia/USP, São Paulo, 2021); Théâtre d’Ombres (Galerie Dix9 Hélène Lacharmoise, Paris, 2021); 47% de Mulheres nos Acervos (Museu de Arte Contemporânea, Porto Alegre, 2021); O Rio dos Navegantes (MAR, Rio de Janeiro, 2019); Hiatus: A Memória da Violência Ditatorial na América Latina (Memorial da Resistência, São Paulo 2017); Imagetexte (Topographie de l’Art, Paris, 2016). Entre suas publicações de artista estão Cadernos do Povo Brasileiro (Relicário, 2021) e Navio de Emigrantes (Caixa Cultural, 2018). Como poeta publicou Cinelândia (2021), Ano Novo (2016), Três Ensaios de Fala (2012), todos pela editora carioca 7Letras. Tem graduação em artes pelo Institut d’Arts Visuels d’Orléans (DNSEP, Orléans) e doutorado em história pela PUC-Rio. É professora associada do Instituto de Artes e do Programa de Pós-graduação em Artes da Uerj e pesquisadora do CNPq.
Lívia Flores
Artista e pesquisadora, investiga as relações entre filme, poéticas negativas e cidade – entendida como imagem em movimento e campo de implicações políticas que se desdobram em questionamento dos estatutos da arte. Dentre as exposições mais recentes destacam-se participações em Área Play (Galeria Silvia Cintra, 2023), Futurama (Parque das Ruínas, 2023), Aragem (Galeria Anita Schwarz, 2021), 7o Prêmio Indústria Nacional Marcantonio Vilaça (Faap, 2019), Mulheres na Coleção MAR (Rio de Janeiro, 2018) e a exposição individual Ilha 3: Livia Flores (Projeto Foz Z42, 2018). Participou de mostras no MAR (Rio de Janeiro), MAM-Rio, Museu de Arte Contemporânea (MAC-Niterói), Mamam no Pátio (Recife), Fundação Memorial da América Latina (São Paulo), 26a Bienal de Arte de São Paulo (São Paulo), Museu de Serralves (Porto), Macba (Barcelona), Künstlerhaus Stuttgart (Stuttgart), Capc Musée d’Art Contemporain (Bordeaux), Centre d’Art Santa Monica (Barcelona) e Central Elétrica do Freixo (Porto). Recebeu os prêmios Sergio Motta e Projéteis da Funarte, entre outros. Graduada em desenho industrial pela Escola Superior de Desenho Industrial da Uerj (1981), mestre em comunicação (1998) e doutora em artes visuais pela UFRJ (2007). É pesquisadora e professora associada da UFRJ, do Programa de Pós-graduação em Artes Visuais da Escola de Belas Artes (PPGav-UFRJ) e do Programa de Pós-graduação em Artes da Cena da Escola de Comunicação (PPGac-UFRJ).
Patricia Franca-Huchet
Artista, professora e pesquisadora da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Divide suas atividades artísticas com a prática do ensino, da exposição, da pesquisa, da publicação e do evento. Coordena o grupo Bureau de Estudos sobre a Imagem e o Tempo. Foi professora pesquisadora da Universidade de São Paulo (ECA-CAP, 1995-1997) a convite de Walter Zanini e Júlio Plaza. Tem obras na coleção da Fondation Danäe, Museu de Lalín − França e Espanha −, e no Museu de Arte de Brasília; tem também publicações em livros, catálogos e revistas. Seu trabalho Os Quatro Fotógrafos (2010-atual) foi mostrado em Paris (2009), Valência (2009), Madri (2010), Montreal (2011), Florianópolis e Belo Horizonte (2012), Bienal de Lalín (2015) e Mulhouse (2014). Doutora e mestre pela Université de Paris I: Panthéon/Sorbonne. Atualmente é membro do Comitê Diretor do Instituto de Estudos Avançados Transdisciplinares da UFMG e do Grupo Grassar: ações continuadas em arte. Participou da exposição internacional All the Way of Colors Paper Gallery, 2018 and KSDS | Exhibition Korea Society of Colors Studies Seoul Korea www.color.or.kr, 2018, e obteve o Special Prize da KDSD Korean Society of Design Science, Spring 2019, pelo trabalho sobre papel Scores for Strings and Voices, 2019.
Rosana Paulino
Artista visual com pesquisa na construção da subjetividade e autoimagem feminina negra, num Brasil reprodutor dos sintomas escravagistas. Dentre exposições mais recentes destacam-se O Rio dos Navegantes (MAR, Rio de Janeiro, 2019); Assentamento (Clifford Gallery, 2018); Histórias Afro-Atlânticas (Museu de Arte de São Paulo, São Paulo, 2018); Territórios: Artistas Afrodescendentes no Acervo da Pinacoteca (Pinacoteca, São Paulo, 2015-2016); Mulheres Negras – Obscure Beauté du Brésil (Espace Culturel Fort Grifoon, Besançon, 2014). Participou de diversas mostras coletivas como a 22a Bienal de Sydney; 12a Bienal do Mercosul; 21a Bienal de Arte Contemporânea Sesc-Videobrasil. Graduou-se em artes plásticas pela Universidade de São Paulo (1995). Especialização em gravura na London Print Studio (1998) e doutorado em poéticas visuais pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (2011). Bolsista do Bellagio Center, Fundação Rockefeller (2014), Programa Internacional de Bolsas de Pós-graduação da Fundação Ford (2006-2008) e da Capes (2008-2011). Estagiou no Tamarind Institute, New Mexico University (litografia) em 2012. Recebeu o 1o Prêmio Nacional de Expressões Afro-Brasileiras (2010) e o Prêmio Bravo! de Cultura (2018). Compõe coleções como as do Museu de Arte Moderna de São Paulo, do Museu Afro Brasil em São Paulo, da Pinacoteca, do Museu de Arte da New Mexico University, entre outros.